Ontem, pelas quartas de finais do Campeonato Paulista,
Santos x Ponte Preta se enfrentaram e aconteceu algo no mínimo curioso. No
finalzinho do primeiro tempo, o árbitro do jogo não deu um pênalti claro para o
Santos, o que indignou a equipe santista. O preparador físico do Peixe, Celso
Resende, ofereceu seus óculos para o juizão enxergar melhor o jogo e acabou
expulso do banco de reservas.
Isso me fez lembrar uma vez que injustamente fui expulso na
várzea, quando mandei um árbitro careca tirar a franja do olho para enxergar direito.
Voltando ao jogo de ontem, sem trocadilho, não sei como o árbitro enxergou
maldade nesse gentil gesto de fé cristã em plena semana santa, realmente
precisa de óculos. Esse mundo está ao avesso, o rapaz ser expulso quando na
verdade merecia um prêmio de Fair Play (jogo limpo).
O Steve Wonder, digo, o juizão que não enxergava nada igual
anão em comício, disse após o jogo que não aceitou os óculos porque a regra do
jogo diz que não se pode ter interferências externas nas decisões dele. Mas na
minha opinião ele foi burro, eu aceitaria o presente, tendo em vista que um
óculos hoje custa no mínimo 300 reais.
Eu não sou santista, mas acho que os óculos tinham que ser
oferecidos ao técnico Dorival Júnior, que não enxerga o que acontece em campo
desde que começou o campeonato, este, segundo a torcida, está mais cego do que
tatu durante o dia.
O bandeirinha que estava ao lado do ocorrido ressaltou que os
óculos não tinha lentes, o que claramente caracteriza uma armação da equipe do
Santos.
No fim das contas a Ponte Preta eliminou o Santos e o juizão
retribuiu a gentileza: ofereceu um sofá para que a equipe santista assista de
casa o restante do Paulistão.
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